FILIPE NYUSI, O FILHO MAIS SACRIFICADO.
Em véspera do início de mais um ciclo governativo e que também marca o início de mais uma década, Nyusi entra, uma vez mais, num jogo difícil e com muitos adversários.
No anterior ciclo, Nyusi encontrou dois grandes problemas, deixados pelos seus antecessores: homens armados por Chissano e as dívidas por Guebuza. Problemas que a principio desestruturaram a sua governação, atrasaram a implementação do seu projecto de governação e atrasaram o desenvolvimento do País. Do outro lado, Nyusi encontra uma oposição não declarada, alguns camuflados de sociedade civil para servir interesses externos, uma oposição que sobrevevia na base de uma tática secular: vender uma má imagem do país no exterior para sensibilizar e justificar a importância das suas organizações.
Ainda no primeiro ciclo, Nyusi depara-se com uma outra oposição não declarada, constituída por intelectuais e seguidores do seu antecessor. Estes, usavam todos os meios para desacreditar o actual presidente. Estes, ignoraram que o Estágio actual do país é resultante, em grande parte, dos erros cometido na anterior liderança.
Nyusi foi, no anterior ciclo "o filho mais sacrificado" , que arriscou a sua vida, ignorou todos princípios protocolares e foi pessoalmente ao encontro do falecido líder da RENAMO. Herdou um país deficiente e mesmo assim, conseguiu manter a nossa "economia estável" - capaz de resolver os problemas básicos. Históricamente, países (como nosso) quando sancionados caem em desispero e a crise é inevitável.
No próximo ciclo, com a aparente abertura dos investidores, Nyusi tem a oportunidade de recapitular alguns pontos do seu anterior projecto, combina - los com o novo plano e implementar um novo modelo governação, pautado pela inclusão, pragmatismo e resultados.
A inclusão deverá ser a palavra de ordem. Mobilizando a juventude para os novos horizontes do país. Como prioridade, o presidente deve, rapidamente pensar numa fórmula para resolver o problemas do desemprego. "Jovem formado e desempregado é um perigo para o Estado, pois ele fica exposto a várias tentações..."
Avante Presidente Filipe Nyusi
Avante Moçambique!
Por: Belarmino A. Lovane
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