FRELIMO sensibiliza em Tete

 

O Partido FRELIMO reuniu na tarde da última quarta-feira, 17 de Fevereiro com jovens de idade compreendidas entre os 18 e 35 anos, grupo alvo no processo de recenseamento militar em vigor, com o objectivo de sensibilizá-los a não deixar para os últimos dias,o cumprimento do dever patriotico que tem com o País, contribuindo deste modo, para que não se verifique  aglomerações nos postos de registo.

O apelo foi feito por Eduardo Abdula, membro do Comité Central da FRELIMO e Chefe-adjunto da brigada de assistência a província de Tete, numa mensagem dirigida aos jovens, tendo recordado que a soberania do Estado é exercida pelos moçambicanos, devendo estes cumprir os seus deveres de cidadania, um dos quais é recensear-se, independentemente da sua origem, cor, raça, género, religião e condição social.

Referiu que o reconhecido papel e dinamismo que sempre caracterizaram a juventude em todos os processos históricos, mais uma vez, a classe é chamada a mobilização em todos os meios onde se encontram para a não adesão aos grupos terroristas e outros que pretendem destruir a nação Moçambicana.

“Vocês jovens não devem aderir a acções que só travam o desenvolvimento e prosperidade dos país, como o terrorismo que afecta a província de Cabo Delgado, devendo manter-se vigilantes nas comunidades” disse Eduardo Abdula.

Apelou ainda ao engajamento da juventude, associando-se ao Governo na sensibilização à população que vive em zonas vulneráveis no sentido de se retirarem atempadamente, sob o risco de agravamento da situação nesta altura em que as chuvas tendem a intensificar-se em todo o País, propiciando a ocorrência de cheias.

Por outro lado, Eduardo Abdula convidou os jovens a promoverem o associativismo, de modo a dinamizar iniciativas criativas e empreendedoras para o combate à pobreza.

Por sua vez, o Chefe do Centro de Recenseamento e Mobilização Militar de Tete, Benedito Tomás, disse que no dia 16 de Fevereiro a província atingiu 67% da meta ao registar 12,520 mancebos, de ambos os sexos, tendo afirmado que esforços estão em curso para atingir os 18.000 jovens previstos antes do último dia.

“As escolas secundárias são nossa maior fonte para encontrar jovens com a idade requerida, mas com o encerramento dos estabelecimentos de ensino devido a Covid-19 fomos obrigados a transformar as brigadas fixas em móveis que andam pelas comunidades, o que nos trouxe alguns constrangimento por causa da mobilidade mas mesmo assim estamos a conseguir recensear” disse Benedito Tomás.