Celebrações dos 80 anos de Joaquim Alberto Chissano, um momento para pensar a politica externa de Moçambique.



A génese da política externa de Moçambique: a diplomacia de libertação é o tema que o antigo Presidente da República de Moçambique, Joaquim Chissano, acaba de apresentar durante a abertura do simpósio diplomático, que tem lugar desde a manhã de hoje, na Arena 3D, localizada na KaTembe, cidade de Maputo.
O evento enquadra-se nas celebrações dos 80 anos de Joaquim Alberto Chissano, segundo Presidente de Moçambique e que dirigiu o país, após a morte de Samora Machel em 1986 até 2004.
Durante a sua apresentação, Chissano destacou a diplomacia engendrada por Eduardo Mondlane, na fundação da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) através da união dos movimentos de libertação.
Falou ainda do apoio em equipamento e de instrutores militares chineses e russos que trabalharam em território tanzaniano, para a formação dos guerrilheiros da Frelimo que combateram o regime colonial até a proclamação da independência nacional.
Após a proclamação da independência nacional as duas equipas técnicas trabalharam em conjunto no quartel de Boane na formação de um exército regular, contou Chissano.
Chissano falou da diplomacia que levou até a assinatura dos acordos de Lusaka, na Zambia, e que, segundo as suas palavras abriu caminho para a independência do país.
O simpósio em homenagem ao antigo estadista junta governantes, académicos e combatentes da luta de libertação nacional e várias personalidades do país e estrangeiras convidadas para o evento.

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